É possível alcançar sucesso e satisfação no processo, mesmo trabalhando em turmas com diferentes tipos de alunos
Talvez, o principal desafio das classes iniciais seja o processo de alfabetização. Nos últimos 10 anos, muito se falou sobre analfabetismo funcional e o fato de que uma alta taxa de brasileiros chega à fase adulta, depois de passar pela Educação fundamental e Média, com muitas dificuldades de leitura, interpretação e escrita. Um fracasso educacional que, em grande medida, se deve a uma concepção de ensino inadequada que permeou as práticas de sala de aula durante boa parte do século passado.
Ao dedicar-se, no processo de alfabetização, a atividades quase exclusivas de cópia e memorização das famílias silábicas, o ato de “ensinar a ler” ficou reduzido a uma mecânica que deixava de lado o aspecto comunicativo da língua. Pesquisas científicas apontam ser essencial que o mergulho no funcionamento da escrita e leitura seja feito por meio de práticas sociais e das linguagens em que elas se expressam. Fazer o aluno perceber como os diferentes textos funcionam, que tipo de funções têm, é fundamental para que aprendam a interpretá-los e, posteriormente, escrevê-los.
Alunos que tiveram sucesso em seu processo de alfabetização foram, certamente, apoiados por materiais didáticos pensados desta forma e em professores que os levaram a compreender tanto o sistema de escrita, quanto as características da linguagem em que devem ser escritos. Sentir-se acolhido neste processo, considerado único e avaliado dentro de suas perspectivas de aprendizado pode ser o grande diferencial que coloca estes estudantes fora das estatísticas.
Por outro lado, um processo capaz de potencializar as habilidades do estudante só é coerente quando realizado por meio de uma série de passos respaldados em conteúdos estrategicamente preparados. É o caso dos materiais didáticos do Sistema Interativo. A alfabetização proposta para os alunos que entram em contato com estas ferramentas passa, primeiramente, por um diagnóstico individual, que serve ao propósito de identificar o que cada criança do grupo sabe. Assim, o aprendizado e as atividades são direcionados a partir dos conhecimentos prévios com que ela chegou à escola. Cada aluno recebe acompanhamento específico, tornando o “aprender a ler” algo prazeroso e cheio de sentido.
Ao ser alfabetizado com nossos materiais, o aluno é convidado a pensar as peculiaridades da escrita e as relações gráfico-fônicas que ele trouxe de casa. Entender o sistema de letras, suas combinações possíveis, a variedade de usos e sentidos que podem evocar passa a ser uma tarefa de reflexão e descoberta, e não mais um mero exercício mecânico. Os conteúdos também são preparados para ajudar a criança a entender como os textos se organizam e aspectos específicos da linguagem escrita, aproximando os jovens estudantes das características práticas sociocomunicativas da língua.
Ensinar a ler é um desafio, mas com as ferramentas adequadas e procedimentos bem refletidos, o aluno terá uma experiência diferenciada, colhendo os frutos de uma excelente relação com a leitura e escrita no decorrer da vida. Para saber mais sobre nossos materiais didáticos, acesse nosso site.