É papel do pedagogo direcionar os melhores caminhos para alcançar efetivos resultados no contínuo processo de ensino-aprendizagem
Uma alegoria muito didática que nos ajuda melhor a compreender a relevância do trabalho do pedagogo na escola é a de uma viagem de carro. O motorista diz conhecer o caminho, mesmo sem ter passado por ali durante muitos anos. Ao longo do percurso, percebe que tudo mudou e passa a ter confusões e dúvidas sobre a estrada. Quando finalmente reconhece a limitação e se entrega ao GPS, passa a trilhar o caminho certeiro, sem dúvidas e confusões.
Nesta parábola, podemos traçar o seguinte paralelo: o motorista é um professor (de qualquer área), que sabe dirigir, detém todas as técnicas de manuseio do carro, de uma condução segura e de como se comportar em cada caminho. Os passageiros são os estudantes, guiados pelo rumo trilhado pelo condutor daquele veículo, dependentes e confiantes de que estão sendo direcionados pela estrada correta.
Já o GPS é claramente a figura do pedagogo, que mostra por qual caminho seguir com segurança, assertividade e em busca dos objetivos corretos. Sem essa figura, a chance do condutor e, consequentemente, do aluno se perderem no meio do caminho é muito grande. Por isso, se faz tão necessária a atuação do pedagogo nas mediações escolares.
E para fazer, de fato, a diferença no contexto escolar, é de suma importância que tal profissional tenha um caráter curioso. Estar antenado e querer saber sobre novidades tecnológicas, metodológicas e docentes faz com que a sua atuação esteja mais sintonizada com o que acontece no mundo. É preciso ler, se cercar das melhores fontes de informação, criar círculos de network com colegas a fim de trocas de experiências e aprendizados.
O despertar de novas formas de levar o conhecimento para os estudantes, de maneiras dinâmicas e revolucionárias, muitas vezes não carece de grandes investimentos financeiros ou do incondicional apoio das gestões superiores. Grandes transformações podem estar nos detalhes, que muitas vezes o professor não consegue identificar por causa da rotina ou o natural apego às tradições. Processos que, obviamente, precisam ser ajustados, questionados e repensados. É como dizia o pedagogo e sociólogo norte-americano John Dewey: “quando se fala que um professor tem dez anos de experiência, vale se perguntar se ele tem dez anos de experiência ou um ano de experiência repetido dez vezes”.
O olhar apurado e antenado do pedagogo é fundamental para trazer a educação aos trilhos em sintonia com a atualidade, com o contexto dos seus alunos, com a humanização do ensino e a facilitação do aprendizado. Considerando sempre quais são as melhores e mais eficientes práticas pedagógicas que têm dado certo no mundo, sem deixar de observar a realidade da sua escola e os contextos socioeconômicos dos seus alunos. Muitas vezes, a maior “fórmula” da educação seja a adequação.
Um exemplo clássico disso é a equivocada tentativa de compararmos casos bem-sucedidos, como os da Finlândia e Singapura, com a nossa realidade. São mundos diferentes. O pedagogo consciente e que busca uma efetividade para a sua escola se pergunta: quais lições podemos tirar desse modelo para adaptar ao nosso? Essa talvez seja a mais importante função do GPS que, ao perceber que um caminho está congestionado ou interrompido por acidentes, recalcula a rota por um trajeto que apresenta melhores condições de tráfego.
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