Xeque-mate na nota vermelha

Descubra como se divertir e ainda melhorar seu desempenho nas disciplinas de exatas

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Um tabuleiro quadrado sobre a mesa, dividido 64 partes, conhecidas como casas. Elas se alternam em cores brancas e pretas. De um lado, 16 peças. Do outro, mais 16. Dois jogadores duelam, lance a lance. Quem der o primeiro xeque-mate, vence a partida. 

A descrição acima poderia estar na caixa de qualquer tabuleiro de xadrez. Trata-se de um jogo popular no mundo inteiro, conhecido por seu raciocínio lógico e pela destreza dos jogadores. Há velhinhos na praça que passam manhãs de domingos jogando uns com os outros e há também campeonatos de envergadura internacional. 

A Olimpíada de Xadrez acontece de dois em dois anos e reúne os maiores enxadristas do mundo (como são chamados os jogadores). O Comitê Olímpico Internacional reconheceu a prática como esporte e a levou a outro nível de competição e prestígio. 

Desde o seu surgimento, na Índia durante o século VI, até hoje, muita coisa mudou. O jogo chegou à Pérsia, foi para a Europa, repercutiu sobretudo em Paris e Londres, passou por mudanças e desembarcou em terras brasileiras junto com os portugueses. 

Você, enxadrista

Como você pode ver, o xadrez atravessa as fronteiras físicas e temporais. Trata-se de um jogo milenar e incrivelmente atemporal. Todas as gerações o jogam. E você não precisa ser um velhinho com boina na praça para arriscar umas jogadas e, quem sabe, dar um xeque-mate. 

Inclusive, o objetivo deste texto é incentivar sua prática como enxadrista. O jogo de xadrez, por ter raciocínio lógico e estrategista, favorece o pensamento matemático e o desempenho escolar nas áreas das exatas. 

Ou seja, se você não está conseguindo render na disciplina de matemática e se demora na resolução de equações, que tal dar uma forcinha pro cérebro exercitando-o em partidas de xadrez? Separe um cantinho da mesa, chame o vovô para acompanhar e se concentre no jogo. 

Matemática e xadrez 

O próprio tabuleiro, sobre o qual se desenrolam as jogadas, tem divisões quadradas: 8 linhas e 8 colunas que se multiplicam e resultam nas 64 casas já mencionadas. A partir daí, é possível perceber a primeira operação matemática acontecendo. 

Com xadrez, ainda se pode aprender simbologias, progressões e análises combinatórias. No entanto, para além dessas aplicações diretamente matemáticas, a prática desse jogo fortalece o cérebro com os seguintes benefícios:

  1. desenvolve o raciocínio
  2. estimula a clareza e a rapidez na resolução de problemas
  3. fomenta um pensamento organizado e estrategista
  4. exercita os dois lados do cérebro
  5. aumenta o QI

Viu só? Motivos não faltam para considerar o xadrez como um hobby. Que tal dar um tempo nos games que rolam nas telas e se aventurar por um tabuleiro? 

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